Os Marcos Temporais Antes e Depois de Cristo

O Calendário Gregoriano

O calendário gregoriano, amplamente utilizado em todo o mundo hoje, foi implementado pelo Papa Gregório XIII em 1582. Ele se baseia no calendário juliano anterior, que foi desenvolvido por Júlio César no século I a.C.

O calendário gregoriano é solar, o que significa que se baseia no movimento anual da Terra ao redor do Sol. O ano é dividido em 365 dias, com um dia extra adicionado a cada ano bissexto.

A Linha do Tempo Antes de Cristo (a.C.)

Era Antiga (c. 3.500 — 500 a.C.)

• Surgimento da escrita e das civilizações na Mesopotâmia, Egito, Índia e China.
• Desenvolvimento da agricultura, metalurgia e astronomia.
• Criação dos primeiros impérios, como os sumérios e egípcios.

Era Clássica (c. 500 — 350 a.C.)

• Florescimento da Grécia Antiga e da República Romana.
• Avanços significativos em filosofia, literatura, ciência e arte.
• Declínio da civilização persa e ascensão da Macedônia.

Era Helenística (c. 350 — 30 a.C.)

• Difusão da cultura grega após as conquistas de Alexandre, o Grande.
• Estabelecimento de novos reinos helenísticos no Oriente Médio e na Índia.
• Desenvolvimento do pensamento científico e da filosofia, incluindo o estoicismo e o epicurismo.

A Linha do Tempo Depois de Cristo (d.C.)

Era Cristã Primitiva (c. 30 — 330 d.C.)

• Nascimento e vida de Jesus Cristo, fundador do cristianismo.
• Propagação do cristianismo pelo Império Romano.
• Perseguição e martírio de cristãos sob os imperadores romanos.

Era Patrística (c. 330 — 750 d.C.)

• Desenvolvimento da teologia cristã e dos escritos patrísticos.
• Estabelecimento do poder político da Igreja e das dioceses.
• Expansão do cristianismo para a Europa Ocidental e Oriental.

Era Medieval (c. 750 — 1500 d.C.)

• Ascensão do Islã e dos califados árabes.
• Divisão do Império Romano do Ocidente e do Oriente.
• Surgimento do feudalismo e do sistema senhorial.
• Cruzadas e reconquista da Península Ibérica pelos cristãos.

Era Moderna (c. 1500 — 1900 d.C.)

• Renascimento e Humanismo na Europa.
• Era dos Descobrimentos e exploração global.
• Revolução Científica e avanços tecnológicos.
• Revoluções industriais e ascensão do capitalismo.

Era Contemporânea (c. 1900 — Presente)

• Industrialização e urbanização aceleradas.
• Guerras mundiais e conflitos globais.
• Avanços tecnológicos e científicos contínuos.
• Globalização e interconexão.

Questões Frequentes

1. Quando o calendário gregoriano foi introduzido?

   • 1582

2. Qual foi a primeira civilização a desenvolver a escrita?

   • Sumérios

3. Quem fundou o cristianismo?

   • Jesus Cristo

4. Qual império surgiu após as conquistas de Alexandre, o Grande?

   • Império Helenístico

5. Em qual século ocorreu a Revolução Industrial?

   • Século XVIII

Criacionismo Antes e Depois de Cristo

Nas narrativas de criação de diferentes culturas e religiões, encontramos diversas concepções sobre a origem do universo e da vida antes e depois do período conhecido como Era Cristã, que marca o nascimento de Jesus Cristo.

Antes de Cristo: Narrativas Mitológicas e Filosóficas

Antes da Era Cristã, as crenças sobre a criação eram amplamente influenciadas pela mitologia e pela filosofia. Na mitologia grega, por exemplo, o universo foi criado a partir do Caos, personificação da desordem e vazio primitivo. Hesíodo, um poeta grego do século VIII a.C., descreveu a criação como um processo gradual em que os elementos fundamentais do universo (terra, água, ar e fogo) surgiram e se organizaram. Além da mitologia, os filósofos gregos também especularam sobre a origem do universo. Aristóteles acreditava em um Criador Primevo, mas argumentou que o universo era eterno e imutável. Platão, por sua vez, propôs a teoria das Formas, segundo a qual a realidade física era apenas uma sombra de um mundo ideal e eterno.

Depois de Cristo: Influência Cristã e Abraâmica

O advento do Cristianismo trouxe mudanças significativas nas concepções sobre a criação. A narrativa bíblica do Gênesis, contida no Antigo Testamento, apresenta uma visão linear da criação, na qual Deus cria o universo e tudo o que nele há em seis dias, descansando no sétimo. A influência cristã moldou fortemente as crenças sobre a criação na Europa durante a Idade Média. Agostinho de Hipona, um teólogo cristão do século IV, propôs a teoria do Criacionismo Ex Nihilo, segundo a qual Deus criou o universo a partir do nada. Junto com o Cristianismo, outras religiões abraâmicas, como o Judaísmo e o Islã, compartilham uma visão semelhante da criação. Todas elas acreditam em um único Deus que criou o mundo e todas as criaturas vivas.

Crenças Não Teístas

Além das concepções teístas de criação, existem também perspectivas não teístas. Algumas filosofias acreditam que o universo é eterno e autossustentável, sem necessidade de um criador externo. O Budismo, por exemplo, ensina que o universo é cíclico e que a criação e a destruição são processos contínuos. O Taoísmo também enfatiza a natureza impessoal e fluida do universo, sem um criador específico.

Criação Científica

No século XIX, o avanço da ciência levou ao surgimento de novas teorias sobre a criação. A teoria da Evolução de Charles Darwin propôs que as espécies evoluíram gradualmente por meio de seleção natural, desafiando as concepções tradicionais de criação. A teoria do Big Bang, formulada no século XX, sugere que o universo se originou de uma singularidade infinitamente densa e quente que se expandiu e esfriou ao longo do tempo. Embora a ciência não trate especificamente da criação em si, ela oferece explicações plausíveis para a origem do universo e da vida.

Diversidade de Crenças

Hoje, existem diversas crenças sobre a criação do universo e da vida. Algumas pessoas aderem às narrativas religiosas, enquanto outras aceitam as explicações científicas. Há também aqueles que acreditam em uma combinação de ambos, ou em perspectivas totalmente diferentes. A diversidade de crenças reflete a profunda necessidade humana de compreender as origens da existência. Seja por meio de mitos, filosofia, religião ou ciência, os seres humanos continuam a buscar respostas para a pergunta fundamental: «De onde viemos?